Indivíduo acusado de dirigir veículo da quadrilha foi preso tentando roubar lotérica em Itaberá
Já está atrás das grades mais um indivíduo envolvido no latrocínio – roubo seguido de morte – do empresário Flávio José Vieira, dono de casa lotérica Matriz, assassinato a tiros ano passado após reagir a um assalto em frente à Caixa Econômica Federal (CEF). Carlos José Carrelas, de 50 anos, morador em Itanhaém, identificado como o motorista da quadrilha que praticou o crime bárbaro, foi preso na manhã desta segunda-feira pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Itapeva.
O criminoso, que estava com prisão preventiva decretada pela Justiça de Garça, integrava uma quadrilha que planejava roubar uma casa lotérica na cidade de Itaberá. De acordo com as informações da polícia, as prisões fizeram parte da “Operação Maloteiros”, que investiga quadrilhas especializadas em roubar valores durante a retirada do montante de casas lotéricas. Ainda segundo a polícia, a quadrilha já havia praticado outros crimes em Buri e Apiaí, onde foram roubados mais de R$ 200 mil.
Sabedores de que os bandidos agiriam em Itaberá, uma equipe da DIG ficou a espreita para flagrar o grupo. No total, quatro homens e uma mulher foram presos. Há suspeita que entre os criminosos estaria mais um envolvido na ação em Garça.
Segundo apurado durante as investigações do latrocínio em Garça, realizadas pelos delegados Gustavo Danilo Pozzer (titular da Delegacia de Garça) e Valdir Tramontini (chefe da Delegacia de Investigações Gerais -DIG- de Marília), Carrelas dirigia o Fiat Idea que trouxe o bandido que fez a abordagem e atirou no empresário.
Esse indivíduo está preso. Trata-se de Wilson Novaes Guerra, de 37 anos, identificado por meio de imagens do circuito de segurança que flagraram o crime. Outro acusado preso é Filipe Vieira da Silva, de 25 anos, que pilotava a moto usada na fuga do assassino.
Autuado em flagrante em Itaberá, Carrelas já estava sendo procurado pela Polícia de Garça, e agora poderá responder pelo delito praticado contra o empresário garcense. A pena pelo crime de latrocínio pode chegar a 30 anos de prisão. Pesa contra ele várias outras acusações de roubo, quase todas praticadas contra lotéricas. De acordo com Tramontini, a polícia agora vai investigar o possível envolvimento de mais um integrante da quadrilha presa na audaciosa ação em Garça.
Fonte: Garça em Foco
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